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DEPOIMENTO DE CARLOS CACHOEIRA , VERGONHA !!!!

quarta-feira, 23 de maio de 2012


O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, se manifestou 31 vezes durante o depoimento que prestou à CPI, segundo a transcrição do depoimento feita pela Secretaria de Taquigrafia do Senado.
A Comissão Parlamentar de Inquérito investiga as relações de Cachoeira com políticos e empresários. Ele está preso desde fevereiro, apontado pela Polícia Federal como chefe de uma quadrilha que explorava jogo ilegal em Goiás e como responsável por uma rede de corrupção que envolveria servidores e autoridades públicas.

a sessão da CPI que pretendia ouvi-lo em depoimento, Cachoeira se recusou a responder todas as perguntas invocando o "direito constitucional de ficar calado".
Cachoeira se manifestou no início, ao receber a palavra do presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e após perguntas formuladas por membros da comissão. Outros parlamentares também fizeram pronunciamentos durante a sessão da CPI, mas na condição de líderes partidários, sem formular perguntas.
Somente depois da audiência que vamos ter com o juiz, se, porventura, achar que eu deva contribuir, pode me chamar que eu virei para falar e responderei a qualquer pergunta."
Confira abaixo as falas de Cachoeira durante a sessão da CPI.
Cumprimentos
"Como manda a lei, boa tarde para todos."
Presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, concede a palavra a Cachoeira:
"Primeiramente, boa tarde, senhores e senhoras. Estou aqui, como manda a lei, para responder o que for necessário. Constitucionalmente, fui advertido pelos advogados a não dizer nada e não falarei nada aqui. Somente depois da audiência que vamos ter com o juiz, se, porventura, achar que eu deva contribuir, pode me chamar que eu virei para falar e responderei a qualquer pergunta."
Respostas a perguntas do relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG)
"Tenho muito a dizer, depois da minha audiência. Pode me convocar."
"Vou te ajudar demais, é outra pergunta muito boa para responder depois disso."
"Sr. relator, a questão é a seguinte: por orientação dos meus advogados, eu só falo depois da audiência. Eu já disse isso aqui no começo. Não tenho que falar."
"Eu estou respondendo a um inquérito na Justiça e, antes disso, antes de eu depor no juízo, não posso falar, não vou falar. Só depois disso."
"Depois disso, vamos ver com os meus advogados. Esse foi o pedido de sempre, que nós pedimos, para que reavaliasse a nossa vinda aqui. Quem forçou foram os senhores."
Respostas ao deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP)
"Eu vou usar o meu direito constitucional de ficar calado."
"Obrigado."
"Eu vou permanecer calado, deputado, por favor."
"Desculpa. Por instrução dos meus advogados, eu permanecerei calado."
Resposta ao deputado Filipe Pereira (PSC-RJ)
"Posso muito ajudar, mas depois."
Respostas ao deputado Rubens Bueno (PPS-PR)
"Eu só respondo...Quero permanecer calado. Sempre."
"Permanecerei calado."
A questão é a seguinte: por orientação dos meus advogados, eu só falo depois da audiência. Eu já disse isso aqui no começo. Não tenho que falar."
"Permaneço calado"
"Falarei tudo depois que der o depoimento na Justiça."
"Direito constitucional de ficar calado."
"Ficarei calado."
"Permanecerei calado."
"Direito constitucional de ficar calado."
Respostas ao senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)
"Por instrução dos meus advogados, eu permaneço calado."
"Direito constitucional de ficar calado."
"Calado, senhor" (mesma resposta a sete perguntas consecutivas)
Respostas ao deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF)
"Em respeito a V. Exª, não vou responder. Vou usar meu direito constitucional."
"Vou usar o direito de ficar calado."

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